O poeta é um fingidor.
Finge tão completamente
Que chega a fingir que é dor
A dor que deveras sente.
Fernando Pessoa
Não adianta desperdiçar sofrimento
Por quem não merece
É como escrever poemas no papel higiênico
E limpar o cu
Com os sentimentos mais nobres
Cazuza
Eu amo tudo o que foi
Tudo o que já não é
A dor que já não me dói
A antiga e errônea fé
O ontem que a dor deixou
O que deixou alegria
Só porque foi, e voou
E hoje é já outro dia.
Fernando Pessoa
O amor é a comédia na qual os atos são mais curtos e os intervalos mais compridos. Como, portanto, ocupar o tempo dos intervalos senão com a fantasia?
Ninon Lenclos
O paradoxo dos nossos tempos é que temos edifícios mais altos e pavios mais curtos; estradas mais largas e pontos de vista mais estreitos.
George Carlin
Labels:
Poemas Curtos
Subscribe to:
Post Comments (Atom)